INFERTILIDADE E INFIDELIDADE

INFERTILIDADE E INFIDELIDADE

Os casos de INFERTILIDADE DE CAUSA TUBARIA, na maioria das vezes, são causados pela infecção por germes, geralmente Clamídia ou outros micoplasmas com tropismo pelo aparelho genital, e SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS. Já comentei em outros artigos que essa infecção na maioria das vezes (90%) é ASSINTOMATICA, criando a figura do portador são (“quem vê cara, não vê a infecção”), O GRANDE VILÅO no controle dessas doenças. Num casal com relação estável, teoricamente seria IMPOSSIVEL, após o tratamento do casal, a doença retornar. Mas como cada organismo reage de forma diferente do outro, mesmo se usando a mesma droga, encaramos o caso dessa maneira, e optamos por novo tratamento. Pode uma trompa, após ser desobstruída pela HIDROTUBAÇÅO, voltar a se obstruir? Bem, se a obstrução é uma SEQUELA de infecção por doença sexualmente transmissível, é claro que a paciente se REINFECTOU.
Aqui mora o problema, e o tema do artigo. O ato sexual feito com amor, não existe igual, e não podemos ignorar que o ser humano é um ser sexual, visto através da biologia, onde todos os mamíferos, exceto a mulher, só praticam o ato sexual estando no cio, quando a vagina estará dilatada, permitindo o coito, a penetração. A mulher pode ter relação a hora que bem entender. A liberdade sexual da mulher aumentou abruptamente, com a descoberta dos anticoncepcionais hormonais.
Mas eu quero falar é de conduta, de consciência, de se fazer o que realmente se planeja para o futuro, comportamentos comuns somente na espécie humana. Se o desejo é gerar um filho, e a mulher se propõe á um tratamento para dar chance ao casal de finalmente terem o seu filhinho, é INADIMISSIVEL o quadro de reinfecção. E aqui eu me dirijo aos maridos, parceiros, ou o que quiserem se chamar: sejam honestos consigo mesmos. Se o MACHISMO doente, impregnado nesta América Latina te contamina a mente, fazendo se achar o verdadeiro garanhão, xeique, ou o que quiser se achar, tomem vergonha na cara e usem pelo ao menos a CAMISINHA (o CONDOM, ou durex, em Portugal), quando estiverem em relação extra-conjugal. E para os que se sentem impotentes com o uso da camisinha, experimentem o seu uso junto com um gel lubrificador, pois descobrirão como se usa esse produto, tão barato, e que ajuda muito o ginecologista no tratamento de suas pacientes. Para minhas pacientes, companheiras sofredoras ou não, só restam dois caminhos, ou encaram o real parceiro que tem, para tentarem juntos uma solução, ou convençam aos mesmos a usarem a camisinha fora de casa.

Dr. André Vaz

UP, assunto de grande valia!

Um assunto bem polêmico, hein? Seria possível que a Cândida (ou outra doença) se manifestasse numa mulher, pela simples baixa de imunidade?

rozinha, a candida "mora" na vagina de TODA mulher, e na boca de TODO ser humano. A candidíase então, será um desequilibrio entre o hospedeiro e o organimo humano. Nos casos extremos de baixa de imunidade, teremos uma candidíase de todo o tubo digestivo, como na AIDS, por exemplo. Mas a candidíase NÅO é uma doença sexualmente transmissível. dr andre vaz

Mas, se eu estiver com candidíase posso infectar meu parceiro ou não?
Desculpe a pergunta, mas sou leiga mesmo no assunto.

rosinha, o homem ja carrega a candida em sua boca, portanto não é um fungo desconhecido pelo organismo, existindo auto-cura. Uma mulher com candidíase, ou seja, "lotada" de candida, pode depositar esse fungo na genitália do homem, podendo desenvolver ou não, uma candidíase. Importante ressaltar que o homem que já retirou o prepúcio, a fimose, terá MUITO menos chance de desenvolver a doença. A candida gosta de lugar escuro, quentinho, e molhadinho, tudo o que pode encontrar debaixo do prepúcio do homem. dr andre vaz

Obrigada pelas informações

e existe algum tratamento para que o nosso organismo não fique toda hora em desequilíbrio? pois, já li muitas meninas aqui no fórum dizerem que não conseguem controlar a bendita cândida...

Lila, na verdade o desequilíbrio começa na mente, no MODO DE VIVER. Vivemos numa era de tanta pressa, quando todos sabemos onde vamos chegar no final, correndo, ou curtindo cada dia, como se fosse o último. Experimentem... dr andre vaz