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Slow Parenting - M(p)aternidade sem pressa!

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Slow Parenting - M(p)aternidade sem pressa! Empty Slow Parenting - M(p)aternidade sem pressa!

Mensagem por Dana Seg Ago 16, 2010 1:39 pm

Eu vou aderir a isso.. E Vocês? Smile

Pais Sem pressa!
Por Ana Esteves

O movimento Slow Parenting defende que «menos é mais»: menos coisas, menos actividades, menos pressa, menos pressão, menos expectativas. Mais tempo para crescer fará as crianças mais felizes.
Quem teve uma casa na árvore, leu a Pipi das Meias Altas e ainda se lembra dos dias intermináveis das férias grandes sabe do que se trata. A infância das crianças de hoje é bastante diferente da dos pais: pela pressa constante, pela falta de disponibilidade para estar com elas, pelo tempo todo controlado, pela pressão de serem os melhores em qualquer coisa. Mas há quem tente pôr um travão neste frenesim, desacelerar um pouco e devolver às crianças o que a infância tem de melhor: tempo para crescer e descobrir o mundo.
O movimento Slow, que defende e procura um abrandamento do ritmo de vida actual e faz o elogio da lentidão como forma de melhor apreciar as coisas boas, também chegou à educação. «Trees makes the best mobiles» (As árvores são os melhores mobiles) foi o livro que mudou a forma de encarar a maternidade de algumas estrelas de Hollywood: Gwyneth Paltrow descobiu-o quando a sua filha Apple era bebé e a partir de então oferece-o a todas as amigas que vão ser mães. As formas mais simples de educar num mundo tão complexo atraíram também Laura Dern, Heidi Klum, Courtney Cox e Susan Welsh. Como resistir à pressão de comprar demasiadas coisas que se tornam ruído para um bebé e à tentação de estar sempre a mostrar-lhe coisas novas, a acelerar o seu desenvolvimento e as suas descobertas, são algumas das propostas deste livro.
Outra obra que contribuiu para o movimento Slow Parenting foi «What Mothers do: Especially when it looks like nothing» (O que fazem as mães: especialmente quando parecem não fazer nada), de Naomi Standler. Segundo a autora, as mães não devem encarar o bebé na lógica de mais uma lista de «coisas a fazer». Quando estão apenas a contemplar o seu filho pode parecer que estão a fazer nada, mas afinal estão a fazer o mais importante: descobri-lo, conhecê-lo e deixá-lo ser ele mesmo.
Brinquedos simples
Substituir brinquedos electrónicos cheios de ruídos e estímulos por simples pauzinhos, folhas, pedras ou conchas é um dos mais importantes conselhos do Slow Parenting. Não devemos apressar as crianças e os defensores da lentidão abominam especialmente os brinquedos que prometem ensinar-lhes rapidamente muitas coisas, seja vocabulário, uma segunda língua, ou como somar e subtrair. Não devemos esperar nem agir como se os nossos filho fossem pequenos génios que têm de fazer tudo antes dos outros. Depressa não é forçosamente bem. Cada coisa a seu tempo e sobretudo, no ritmo certo, afirmam os «slow parents».
Tempo para brincar e estar sem fazer nada
Gastar dinheiro em múltiplas actividades quase desde o berço é outras da realidades do mundo moderno contestadas pelos defensores da filosofia da lentidão e do «menos é mais» aplicada à educação. É mais importante que as crianças tenham tempo para actividades livres, não organizadas, do que tenham os dias todos ocupados com actividades estruturadas. Informática e ballet aos três anos parece muito apelativo, mas na verdade não tem vantagens nenhumas, é mais uma despesa e rouba tempo ao que é realmente importante: brincar e interagir, sobretudo com os pais.
Aliviar a pressão de pais hiper-activos
Mais recente foi a pulbicação de «Under Pressure: Rescuing Our Children from the Culture of Hyper-Parenting» (Sob Pressão: como Salvar as Crianças da Cultura dos Hiper-Pais), de Carl Honoré, um dos gurus do movimento Slow. O jornalista e autor de «In praise of Slow» (O Elogio da Lentidão), dedicou-se a analisar a forma como são educadas as crianças na nossa sociedade de consumo, onde a pressa é constante. Honoré considera os pais de hoje hiper-activos e defende que é preciso salvar as crianças desta vertigem constante e devolvê-las à infância - que deve ser um lugar de calma e de tempo a perder de vista.
Alguns dos conselhos de Carl Honoré:
Deixar as coisas acontecer em vez de estar sempre a programar

Deixar as crianças correr alguns riscos em vez de os transportar numa agenda sem intervalos de uma bolha de segurança para outra.
Não pretender controlar tudo. Deixar tempo livre às crianças para que possam desenvolver a sua criatividade. Carl Honoré pretendia inscrever o filho em aulas de expressão plástica, depois de a professora o informar que a criança era muito dotada para as artes. O filho, com sete anos, disse-lhe: «Pai, porque é que os adultos têm de controlar tudo? Eu só quero desenhar e pintar, não preciso de aulas para isso».
Recusar a pressão de ter de oferecer aos filhos uma infância perfeita. Isso não existe, tal como não existem pais perfeitos.
Dê aos seus filhos espaço e tempo para explorar o mundo à sua maneira. É assim que as crianças aprendem a pensar, a inventar e a socializar, a ter prazer nas coisas que fazem, a desenvolver o que são em vez de tentarem apenas cumprir as expectativas dos pais.
Dê muito amor, atenção e disponibilidade. Sem condições.
O autor afirma que a principal razão para escrever este livro foi pessoal, pois precisava de arrumar as ideias de forma a alterar a sua forma de ser pai. Um dia descobriu um livro que resumia histórias infantis clássicas para que os pais pudessem lê-las em 60 segundos, na hora de deitar. A sua primeira reacção foi pensar «Boa ideia!» Então percebeu a loucura em que os pais de hoje andam, ele incluído. Era preciso mudar, a bem dos seus filhos.
Nas sua investigação, visitou creches em Itália e na Escócia, um laboratório de pesquisa de brinquedos na Suécia, escolas na Finlândia e em Hong-Kong, colégios em Inglaterra e nos Estados Unidos, clubes desportivos um pouco por todo o lado. Chegou à conclusão de que a ambição desmedida dos pais que pressionam os filhos, em todas as idades, é um fenómeno global.
O livro procura mostrar como é possível encontrar um equilíbrio no ritmo de vida familiar de modo a que a infância deixe de ser uma corrida para o sucesso. A tentativa constante de dar aos filhos tudo o que há de melhor corta-lhes a possibilidade de aprenderem a tirar partido daquilo que têm. E essa é a melhor lição de vida que podem ter.
Tendo em conta o investimento de tempo, energia e dinheiro que se faz hoje em dia nos filhos, a geração de crianças actual devia ser a mais saudável e feliz de todos os tempos. Mas tal não acontece. Carl Honoré aponta a obesidade por um lado e as crianças que praticam desporto de forma demasiado intensa, por outro. Nem uns nem outros são saudáveis e felizes. E por isso nunca como hoje houve tantas crianças depressivas, ansiosas e com baixa auto-estima. Adoptar um estilo parental mais descontraído, sem pressão e sem pressa, pode parecer difícil. Mas é possível. As férias são decididamente uma boa altura para pensar no assunto.

Para saber mais:

«Trees makes the best mobiles: simple ways to Raise your child in a complex world», Jessica Teich e Brandel France de Bravo, St. Martin's Griffin, 2002


«What Mothers do: Especially when it looks like nothing», Naomi Standler, Piatkus Books, 2004


«Letting Go, as Children Grow», Deborah Jackson, Bloomsbury Publishing PLC, 2003


«Do Not Disturb: Benefits of Relaxed Parenting for You and Your Child», Deborah Jackson, Bloomsbury Publishing PLC, 1993


«In praise of Slow», de Carl Honoré, 2004. Tornou-se a bíblia do movimento Slow. Em Portugal, o livro foi editado pela Estrela Polar sob o título «O movimento Slow».


«Under Pressure: Rescuing Our Children from the Culture of Hyper-Parenting», Carl Honoré, HarperOne, 2008


puttingfamilyfirst.org

Sobre o movimento slow:
http://www.slowmovementportugal.com/movimentos-slow/saude-e-medicina/
http://www.rituaismaternos.com/page/18/

__._,_.___
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Mensagem por Djane Senna Seg Ago 16, 2010 4:25 pm

Dana, lembra quando eu disse que dinheiro não é td na vida?? (pelo menos eu acho)

Sempre me criticam pela quantidade de filhos q tenho, e que ainda quero ter, mas acho que poucas mães conseguem aproveitar o que eu aproveito dos meus bebês...

Tipo, semana passada, ficamos sem babá, os três pequenos estavam dormindo na minha cama (imagina o auê..!) brincamos, vimos filminho, dei banho, dei mamadeira, (o Joao ainda toma mamadeira antes de dormir) conseguí começar a tirar a fraldinha do João, ai, fiz tantas coisas q queria ter feito!

Sempre reservo um tempo para cada um, já que são de idades diferentes, são programas super-diferentes, tipo cinema e boliche com os adolescentes, parquinho e praça com os pequenos
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Mensagem por Dana Ter Ago 17, 2010 10:04 am

@Boadrasta: Eu concordo muito ocm essa tese de que menos é mais.. Eu lembro de ficar pasma vendo as mães dos bebes lá de onde eu trabalho... Criançada de 2 anos já fazendo aula de inglês, que era encaixada entre as aulas de natação e esgrima, pois nos outros dias da semana tinha karatê, kumon, violão, dança e teatro..

Eu acho ótimo as crianças fazerem atividades, mas com dois anos e uma agenda tão ocupada onde é que eles vão ter tempo de ser "criança" e desacobrir o mundo por si só??

Acho legal ver como a mulher moderna está mudando de percepção sem querer querendo.. Por anos lutamos por ser independentes, colocando a carreira antes dos filhos pois era assim que tinha que ser... Hoje em dia voce ve as mulheres passando a lutar por mais tempo com os filhos, por licença maternidade de seis meses, por trabalhos de meio periodo ou flexibilidade para trabalhar em casa pra poder brinacar mais e acompanhar o crescimento dos bebes...

Acho tudo isso tão válido... É tão compensador ver a Nenagh crescendo, espero muito poder ter todo o tempo necessário para ficar por perto e acompanhar todos os passos importantes dela.. Smile
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Mensagem por Jojoba Ter Ago 17, 2010 12:23 pm

Boadrasta disse
Sempre me criticam pela quantidade de filhos q tenho, e que ainda quero ter, mas acho que poucas mães conseguem aproveitar o que eu aproveito dos meus bebês...

vc é corajosa, segura................

eu tenho 3 filhos e criaria mais 3 se fosse preciso, mas meu medo é o mundo..........o mundo me assusta,eu amo muito meus filhos, que eu dedique todo meu tempo a eles, a minha vida não é nada sem eles, ainda assim, eu temo não ser o suficiente.......


me responda, como vc consegue ser tão segura, ou vc tbm tem seus medos de mãe?


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Mensagem por Dana Ter Ago 17, 2010 5:06 pm

@Jojoba: é dificil a gente não encucar com isso, não? Eu tambem fico aqui pensando que dou tudo, faço (e farei) tudo mas que lá fora ninguém se importa...
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Mensagem por Anninha Qua Ago 18, 2010 12:21 pm

Uma coisa que sempre observo quando vou ao parque com o Davi é que as mães e babás geralmente têm um medo enorme da criança brincar de qualquer coisa que seja. A criança vai la subir num brinquedo e já escuta: "CUIDADO, VAI CAIR!!" Assim até eu caio! rs
Claro que temos que ter cuidado com alguma coisas, mas muita gente exagera, aí a criança acaba ficando medrosa. Eu acho que temos que deixá-las tentar, aprender, ninguém vai poder fazer isso por ela.
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Mensagem por Dana Qua Ago 18, 2010 4:33 pm

@Anninha: eu sempre digo isso! Sempre justifiquei que nao gosto de dar aula para criancas porque "crianca dos outros é de porcelana"... Eu penso que a partir do momento em que o bebe começar a engatinhar ele esta conquistand seu proprio mundo, explorando e construindo sua independencia pouco a pouco... Tem que observar (porque acidentes acontecem), mas com as devidas precaucoes tomadas tem mesmo é que deixar a crianca explorar, descobrir..

Machucados eventuais fazem parte, mas ao menos a crianca foi crianca, nao? Smile
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Mensagem por Djane Senna Qua Ago 18, 2010 4:49 pm

Dana escreveu:@Anninha: eu sempre digo isso! Sempre justifiquei que nao gosto de dar aula para criancas porque "crianca dos outros é de porcelana"... Eu penso que a partir do momento em que o bebe começar a engatinhar ele esta conquistand seu proprio mundo, explorando e construindo sua independencia pouco a pouco... Tem que observar (porque acidentes acontecem), mas com as devidas precaucoes tomadas tem mesmo é que deixar a crianca explorar, descobrir..

Machucados eventuais fazem parte, mas ao menos a crianca foi crianca, nao? Smile

Dana, vc sabia que até os dois anos, o bebê não sente dor ao cair?? A menos que seja aquelas quedas feias mesmooooooo, mas na maioria das quedinhas bestas, a criança chora por causa do susto que os adultos causam quando elas caem...por isso toda vez q alguém cai aqui, eu finjo q nem ví, eles levantam e continuam a correr.. Very Happy
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Mensagem por Djane Senna Qua Ago 18, 2010 4:51 pm

Jojoba escreveu:
Boadrasta disse
Sempre me criticam pela quantidade de filhos q tenho, e que ainda quero ter, mas acho que poucas mães conseguem aproveitar o que eu aproveito dos meus bebês...

vc é corajosa, segura................

eu tenho 3 filhos e criaria mais 3 se fosse preciso, mas meu medo é o mundo..........o mundo me assusta,eu amo muito meus filhos, que eu dedique todo meu tempo a eles, a minha vida não é nada sem eles, ainda assim, eu temo não ser o suficiente.......


me responda, como vc consegue ser tão segura, ou vc tbm tem seus medos de mãe? Segura em que sentido?? Medo do mundo, como assim, deles morrerem coisas assim?? Bem, se for isso, sou espirita, logo cremos que para tudo tem explicação, inclusive para mortes em tão tenra idade...
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Mensagem por Jojoba Qua Ago 18, 2010 6:19 pm

Morte?
não não, as armadilhas do mundo
desemprego, drogas, ver eles se frustrarem, as decepções..........somos mães, não queremos ver lágrimas e dor nos olhos dos nossos filhos, ainda que seja sofrendo que aprendemos as lições da vida.........mas ainda assim eu tenho medo..............

vc passa segurança, talvez pq ainda que vc tenha suas lutas, vc não transpareça, só mostra o lado bom.................
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Mensagem por Dana Qua Ago 18, 2010 6:26 pm

@Jojoba: mas quem é que não quer ver os filhos sempre são e salvos?

Esses tempos atrás eu postei um texto de uma amiga aqui, sobre a solidao de ser mãe.. É bem por ai.. É sofrer por algo que nao podemos evitar, ver os filhos trilhando seus proprios caminhos sem saber se estaremos lá pra ajudar quando precisarem, e pior, sabendo que eles irao se magoar e que nao poderemos evitar...
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Mensagem por Djane Senna Qua Ago 18, 2010 6:51 pm

Jojoba escreveu:Morte?
não não, as armadilhas do mundo
desemprego, drogas, ver eles se frustrarem, as decepções..........somos mães, não queremos ver lágrimas e dor nos olhos dos nossos filhos, ainda que seja sofrendo que aprendemos as lições da vida.........mas ainda assim eu tenho medo..............

vc passa segurança, talvez pq ainda que vc tenha suas lutas, vc não transpareça, só mostra o lado bom.................

Mesmo sabendo q religião não se discute, vou dar meu pitaco..hehehhehe Laughing

O espiritismo prega que td que acontece conosco é resultado do que nós próprios plantamos...nessa ou em outra vida...tipo assim: se meu filho for um drogado, é pq muito mal já fiz a ele em outra vida, e hoje ele veio para ajustarmos essas contas, entendeu??
Tento ajudá-los de todos os jeitos a acharem o caminho correto...
Minha luta é amá-los sempre, e esperar que eles saibam disso
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Mensagem por Jojoba Qua Ago 18, 2010 7:00 pm

@Boadrasta
entendo sim.......e respeito tua religião
continue sempre assim, positiva
não que eu não seja, apenas tenho meus medinhos......rsrs
bjkass
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Mensagem por Djane Senna Qua Ago 18, 2010 8:07 pm

Tem um episódio do filme Chico Xavier que é muito engraçado...

Isso é o trecho do programa Pinga Fogo...

Chico, um telespectador (eu não sei se isso aconteceu) pede que você conte um fato ocorrido num avião em que você viajava cujos motores entraram em pane. E você também, como os demais passageiros, o que era perfeitamente natural, entrou em pânico. O que aconteceu dentro desse avião?

Chico Xavier
Esta resposta exige uma atitude talvez de fazer um pouco de humor, mas é a verdade o que eu vou contar.

Em 1959, eu me dirigia de Uberaba, para onde eu me transferira recentemente, para Belo Horizonte, junto da qual está Pedro Leopoldo, a terra onde nasci na presente reencarnação. Então, o avião decolou de Uberaba e fez uma breve parada na cidade de Araxá. Depois, o avião decolou de novo. Depois de uns dez minutos, o avião começou a se inclinar para um lado, para outro. Às vezes fazia assim uma pirueta, e o pessoal começou todo a gritar e a pedir a Deus, pedir socorro. E eu estou ali acompanhando…

Veio o comandante do avião e disse que não nos impressionássemos, que era um fenômeno chamado "vento de cauda", e que apenas chegaríamos um pouco mais depressa. Mas algumas pessoas disseram: "Mais depressa no outro mundo!"

Eu então comecei também a me impressionar, porque eu não sei qual é o nome técnico da evolução que o aparelho fazia; uma pessoa entendida em aeronáutica saberá descrever o caso, dizendo os nomes em que um avião roda de cabeça para baixo… E nós íamos e muita gente começou a vomitar e a gritar, apertar o cinto, aqueles amigos começaram a orar, senhoras começaram a fazer o terço… Eu com muito respeito, mas quando vi aquela atmosfera, eu comecei a gritar também. Eu falei assim: bem, todo mundo está gritando, eu também vou gritar porque isto é a hora da morte. Então comecei a gritar: "Valei-me, meu Deus!" Comecei a pedir socorro, a misericórdia de Deus, mas com fé, com escândalo, não é? mas com fé.

Então nisso, peço até permissão para dizer, que alguém disse assim a um sacerdote católico que estava não muito longe de mim: "O Chico Xavier está ali, ele é médium e é espírita." E esse sacerdote, com muita bondade, disse: "Não, mas eu sei que o Chico tem pedido orações em muitos documentos e o Chico está orando conosco no terço." Eu disse: "Graças a Deus, padre, eu também estou orando." Mas comecei a gritar: "Valei-me, meu Deus!"

Então, aí entra o Espírito de Emmanuel. (Parece que é uma coisa de anedota, uma coisa de fantástico, mas é a verdade…) Ele entrou no avião.

Então, passou no meio do pessoal e o pessoal não via, como a maioria dos nossos amigos naturalmente não está vendo a presença dele aqui.

Então, ele me disse assim: "Por que é você está gritando? Eu escutei o seu pedido. O que é que há?" Porque aquilo já tinha mais ou menos 20 minutos, não é? Eu falei assim: "Bem, o senhor não acha que estamos em perigo de vida?" Ele falou: "Estão. E o que é que há com isso? Não tem muita gente em perigo de vida? Vocês não são privilegiados, não é?" Eu falei assim: "Está bem, se estamos em perigo de vida, eu vou gritar." E continuei gritando: "Valei-me, socorro, meu Deus!" E o povo todo gritando socorro.

Então, ele me disse: "Você não acha melhor calar, parar com isso? Dar testemunho da sua fé, da sua confiança na imortalidade?" Eu disse: "Mas é a morte e nós estamos apavorados diante da morte." Ele falou assim: "Está bem, então você acha que vai morrer." Eu falei: "O senhor não acha que estamos em perigo de vida?" Ele disse: "Estão." Eu disse: "Está bem, eu estou com muito medo, estou apavorado como todo mundo, eu estou partilhando, eu também sou uma pessoa humana, eu estou com medo também dessa hora e de morrer nesse desastre." Ele disse: "Está bem, então morra com educação, cala a boca e morra com educação para não afligir a cabeça dos outros com os seus gritos; morra com fé em Deus!" Eu disse então: "Eu queria só saber como é que a gente pode morrer com educação!
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Mensagem por Jojoba Qui Ago 19, 2010 7:46 am

Bom, muito bom................

"O GRITO DO SILÊNCIO"

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