Parto tecnológico: um show de horrores!
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pandora77
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NFP-Brasil :: Gravidez :: Parto Normal
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Parto tecnológico: um show de horrores!
retirado daqui: http://www.bancodesaude.com.br/user/4474/blog/parto-tecnologico-um-show-horrores
Parto tecnológico: um show de horrores!
Sábado, 21 de maio de 2011 [09:00]
Uma fêmea de mamífero, quando prestes a parir, geralmente se isola, procura um lugar tranquilo, silencioso e de pouca luz. Nesse ambiente, o parto se dá de forma natural. Mas, o que ocorre com as fêmeas da espécie humana? Lamentavelmente, o parto tecnológico, em ambiente hospitalar, barulhento, frio, bem iluminado e geralmente como resultado de um parto cesáreo (previamente agendado). Imagino como as crianças são muito mal recebidas neste mundo. De repente, todo o oposto da segurança e quietude uterinas irrompem em poucos segundos. É um choque inimaginável. Parturientes dopadas, médicos apressados, pais fotógrafos / cinegrafistas, sondas no nariz, aquecedores artificiais, gente estranha, bactérias superpoderosas e... nada da mãe, dormindo ou cheia de dor.
O primeiro vínculo do ser é o ventre materno. O estresse, a alimentação e as emoções atuam diretamente no feto. Para seu bem ou não. O segundo vínculo inicia-se no parto e vai até os três meses de vida, no qual a relação de intimidade e proximidade entre mãe e recém-nascido (RN) é fundamental pelo resto da vida. Não é à toa que os peitos ficam em uma localização tal que, quando mamando, a criança fica a a 10 ou 15 cm do rosto da mãe. Isso tem uma razão de ser: o RN reconhece apenas rostos que estão suficientemente pertos. A proximidade é fundamental, particularmente no momento da amamentação, instante de troca emocional e doação amorosa, além da nutrição completa do corpo. Há outros vínculos mais, com ambiente familiar, social, emocional e intelectual, que serão abordados posteriormente.
Não me espanta o número de mulheres que chegam às maternidades e não têm mais dilatação do colo uterino, "impedindo" o parto vaginal. É o parto tecnológico, o ambiente hospitalar (fisica e emocionalmente inadequado) e a programação mental a qual as futuras mamães são cruelmente submetidas durante o pré-natal que fazem isso. Aí, então, tome cesariana. E tome anestésico. E tome analgésico. E tome soro. E tome curativo. E tome criança separada da mãe. E tome mamadeira. E tome um show de horrores! Depois, a grande desculpa: os peitos secaram, não têm leite, estão rachados, inflamados, infectados. Não me admira que falte leite, diante dessa sequência absolutamente antinatural de gestar e dar a luz. Ou será que que as mamães têm medo que suas mamas despenquem ao oferecer seu leite ao seu rebento? Precisamos voltar à natureza, sábia demais, pois gestação e parto bem conduzidos e naturais (o máximo possível) podem ser a diferença entre um ser humano futuramente equilibrado ou inadequado pelo resto vida.
Parto tecnológico: um show de horrores!
Sábado, 21 de maio de 2011 [09:00]
Uma fêmea de mamífero, quando prestes a parir, geralmente se isola, procura um lugar tranquilo, silencioso e de pouca luz. Nesse ambiente, o parto se dá de forma natural. Mas, o que ocorre com as fêmeas da espécie humana? Lamentavelmente, o parto tecnológico, em ambiente hospitalar, barulhento, frio, bem iluminado e geralmente como resultado de um parto cesáreo (previamente agendado). Imagino como as crianças são muito mal recebidas neste mundo. De repente, todo o oposto da segurança e quietude uterinas irrompem em poucos segundos. É um choque inimaginável. Parturientes dopadas, médicos apressados, pais fotógrafos / cinegrafistas, sondas no nariz, aquecedores artificiais, gente estranha, bactérias superpoderosas e... nada da mãe, dormindo ou cheia de dor.
O primeiro vínculo do ser é o ventre materno. O estresse, a alimentação e as emoções atuam diretamente no feto. Para seu bem ou não. O segundo vínculo inicia-se no parto e vai até os três meses de vida, no qual a relação de intimidade e proximidade entre mãe e recém-nascido (RN) é fundamental pelo resto da vida. Não é à toa que os peitos ficam em uma localização tal que, quando mamando, a criança fica a a 10 ou 15 cm do rosto da mãe. Isso tem uma razão de ser: o RN reconhece apenas rostos que estão suficientemente pertos. A proximidade é fundamental, particularmente no momento da amamentação, instante de troca emocional e doação amorosa, além da nutrição completa do corpo. Há outros vínculos mais, com ambiente familiar, social, emocional e intelectual, que serão abordados posteriormente.
Não me espanta o número de mulheres que chegam às maternidades e não têm mais dilatação do colo uterino, "impedindo" o parto vaginal. É o parto tecnológico, o ambiente hospitalar (fisica e emocionalmente inadequado) e a programação mental a qual as futuras mamães são cruelmente submetidas durante o pré-natal que fazem isso. Aí, então, tome cesariana. E tome anestésico. E tome analgésico. E tome soro. E tome curativo. E tome criança separada da mãe. E tome mamadeira. E tome um show de horrores! Depois, a grande desculpa: os peitos secaram, não têm leite, estão rachados, inflamados, infectados. Não me admira que falte leite, diante dessa sequência absolutamente antinatural de gestar e dar a luz. Ou será que que as mamães têm medo que suas mamas despenquem ao oferecer seu leite ao seu rebento? Precisamos voltar à natureza, sábia demais, pois gestação e parto bem conduzidos e naturais (o máximo possível) podem ser a diferença entre um ser humano futuramente equilibrado ou inadequado pelo resto vida.
Dana- Aqui é como minha casa
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Re: Parto tecnológico: um show de horrores!
ps: o engraçado é que o texto foi escrito por um urologista.
Se até ele vê isso, por que será que as "gravidinhas" estão tão desinformadas?
Se até ele vê isso, por que será que as "gravidinhas" estão tão desinformadas?
Dana- Aqui é como minha casa
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Data de inscrição : 02/09/2009
Re: Parto tecnológico: um show de horrores!
@Dana: um show de horrores, lembrei do meu parto.... Mas ainda acredito que muita gravida acaba cedendo ao que o medico impoe, por inseguranca.. Vejo muita decisao sendo tomada aqui no forum por conta disto, do que o medico disse.. As vezes a propria gravida NAO quer o parto normal, nao quer experimentar, com medo da dor, de todos aqueles fantasmas que a gente ja postou diversas vezes...
Acho que o PN eh um processo natural que por algum motivo foi transformado em algo exepcional. A primeira coisa que perguntam depois que o bebe nasce: Foi PN ou PC? Se alguem fala que foi PN, ja se espera pela resposta: Ai meu Deus!
Sera que nossas mamaes, avos e sei la mais quem sofreram tanto com o PN na epoca que fizeram dele algo horrivel? Eu me pergunto o tempo todo pq no nosso pais chega a ser tao extremista?
Acho que o PN eh um processo natural que por algum motivo foi transformado em algo exepcional. A primeira coisa que perguntam depois que o bebe nasce: Foi PN ou PC? Se alguem fala que foi PN, ja se espera pela resposta: Ai meu Deus!
Sera que nossas mamaes, avos e sei la mais quem sofreram tanto com o PN na epoca que fizeram dele algo horrivel? Eu me pergunto o tempo todo pq no nosso pais chega a ser tao extremista?
lilix- Admin
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Re: Parto tecnológico: um show de horrores!
lilix, acho que o povo critica tudo, outro dia ouvi que como tive PC não tive filho, pq quem tem PC não pari de verdade...
pandora77- Aqui é como minha casa
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Re: Parto tecnológico: um show de horrores!
Q horror em Pandora ninguém mereçe ouvir isso.
neni- Aqui é como minha casa
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Data de inscrição : 08/05/2009
Re: Parto tecnológico: um show de horrores!
aaaffff.... cada uma!! srsrsr
Lilafp- Aqui é como minha casa
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Data de inscrição : 27/09/2010
Re: Parto tecnológico: um show de horrores!
Uai @Pandora, parir você não pariu mesmo! O buraco é mais embaixo (literalmente!) rs. Mas ter PN ou ter PC não fazem ninguém menos ou mais mãe - acho que foi esse tipo de implicância que a infeliz quis passar com o comentário dela.
@Meninas: Minha intenção com o texto é mostrar que falta de informação se converte em medo. Acho que por isso temos uma taxa de cesáreas tão absurdamente alta no Brasil. A gestante escuta o médico, que mente por conveniência - afinal é f&%a investir numa carreira e acabar ficando uma média de 12 hrs com uma paciente em trabalho de parto para receber uma merreca de R$100 do plano de saúde - mas a mentirinha de um médico vai passando de paciente para paciente, de gestante pra gestante e daí vêm os mitos. Hoje existem milhões de mulheres que "não podem dilatar"; "tem quadril pequeno/grande demais", "tem bebês pequenos/grandes demais"; e por aí afora...
Quando a gente está bem informada, sabe o que esperar o medo não é um problema, a gente aprende a argumentar e sabe/sente quando está certa. Mas sem informaçao adequada (que infelizmente nossos médicos não estão dispostos a passar) a gestante padece de um problema típico: medo da dor.
Só quis "cutucar" nossas barriguinhas do fórum: vocês já pensaram nos seus medos? Pensem. Independente do parto que esperam, enfrentá-los fará de vocês mães mais calmas e abertas ao lado mais punk da maternidade
@Meninas: Minha intenção com o texto é mostrar que falta de informação se converte em medo. Acho que por isso temos uma taxa de cesáreas tão absurdamente alta no Brasil. A gestante escuta o médico, que mente por conveniência - afinal é f&%a investir numa carreira e acabar ficando uma média de 12 hrs com uma paciente em trabalho de parto para receber uma merreca de R$100 do plano de saúde - mas a mentirinha de um médico vai passando de paciente para paciente, de gestante pra gestante e daí vêm os mitos. Hoje existem milhões de mulheres que "não podem dilatar"; "tem quadril pequeno/grande demais", "tem bebês pequenos/grandes demais"; e por aí afora...
Quando a gente está bem informada, sabe o que esperar o medo não é um problema, a gente aprende a argumentar e sabe/sente quando está certa. Mas sem informaçao adequada (que infelizmente nossos médicos não estão dispostos a passar) a gestante padece de um problema típico: medo da dor.
Só quis "cutucar" nossas barriguinhas do fórum: vocês já pensaram nos seus medos? Pensem. Independente do parto que esperam, enfrentá-los fará de vocês mães mais calmas e abertas ao lado mais punk da maternidade
Dana- Aqui é como minha casa
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Localização : são paulo, sp
Data de inscrição : 02/09/2009
Re: Parto tecnológico: um show de horrores!
Já falei que a mulherada só tem medo mesmo é da periquita nunca mais ser a mesma...
Djane Senna- Aqui é como minha casa
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Idade : 47
Localização : Manaus Amazonas
Data de inscrição : 08/09/2008
Re: Parto tecnológico: um show de horrores!
Vixe, no começo eu tinha a maior dificuldade de falar "o Daniel nasceu no..." pq na minha cabeça ele não tinha nascido: foi arrancado.
Enfim, esse tipo de pensamento não me ajudava em nada, então procurei abstrair. Nascendo ou sendo arrancado, ele é meu filho e eu sou a mãe dele...
@pandora: se for assim, o que dizer das mães adotivas? que não gestaram, mas que amam seus filhos tanto quanto as biológicas...
Enfim, esse tipo de pensamento não me ajudava em nada, então procurei abstrair. Nascendo ou sendo arrancado, ele é meu filho e eu sou a mãe dele...
@pandora: se for assim, o que dizer das mães adotivas? que não gestaram, mas que amam seus filhos tanto quanto as biológicas...
rozinha- Aqui é como minha casa
- Número de Mensagens : 8251
Idade : 54
Localização : Brasil
Data de inscrição : 08/09/2008
Re: Parto tecnológico: um show de horrores!
Djane escreveu:Já falei que a mulherada só tem medo mesmo é da periquita nunca mais ser a mesma...
Sabe o que acho mais interessante? Na Alemanha onde o indice de PNs ainda eh maior que PCs, nao ouco ninguem falar qdo engravida que tem medo disso ou daquilo.. O que mais elas se questionam eh onde vao ter o bebe, em casa, em clinica, em casa de parto, em hospital etc...E se vao optar por anestesia ou nao....
Pq sera que no Brasil e em outros paises latinos, a preocupacao maior eh ainda com a piriquita? Nao acho que as pessaos na Europa deeem menos importancia a sexualidade que no Brasil ou em outros paises..
Meu marido alemao deixa muito namoradinho brasileiro que tive para tras.. rsrsrss
@rozinha: acho a questao do "parir" ou nao, nao ter nada a ver com o ser "mae" ou nao. Tem muita mae que pare e nao eh mae.
Acho que durante o parto natural, durante o processo em si, faz a mulher sim se conectar de forma mais intensa com o bebe, pois ambos estao juntos "trabalhando" para o nascimento.
lilix- Admin
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Idade : 44
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Dana- Aqui é como minha casa
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NFP-Brasil :: Gravidez :: Parto Normal
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